quinta-feira, 31 de agosto de 2017

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL – PARTE 1




Por: Ilo Jorge de Souza Pereira
Especialista em Gestão Pública e Política.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Um conjunto em qualquer nível de complexidade, de pessoas, recursos, políticos e procedimentos; que integram-se de forma organizada para certificar o resultado de um trabalho com eficácia ou dentro do nível de tolerância.
Denomina-se como sendo o sistema de gerência que engloba QUALIDADE, SEGURANÇA, SAÚDE OCUPACIONAL, RESPONSABILIDADE SOCIAL e MEIO AMBIENTE, permitindo garantir sempre a melhoria continua dos processos, projetos serviços, produtos, etc.
Consiste numa administração na qual uma organização / empresa conduz seus negócios para satisfazer seus clientes internos e externos.
É a administração do planejamento, organizada, controlada de uma execução de trabalho que resulta em prevenir e extinguir acidentes do trabalho.
Consiste em encontrar aspectos que auxiliam as empresa a fornecer aos colaboradores:
- Tratamento Leal;
- Ambiente adequado; e
- Remuneração justa.
Consiste no modelo administrativo e produtivo de gerir o negócio com aproveitamento sustentável dos recursos naturais, através de condutas e procedimentos de avaliação continuada medindo os interesses e conflitos sócio econômicos utilizando os parâmetros e técnicas de sustentabilidade.

Gestão Integrada consiste em visualizar o conjunto como sistema.
Gravar e compreender as quatros bases fundamentais do sistema.

GESTÃO AMBIENTAL
Diretrizes e atividades sistematizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, seja reduzindo ou eliminado os danos, seja evitando que estes ocorram.
INTENÇÃO PRELIMINAR
Desenvolvimento Sustentável
Erradicar a pobreza
Qualidade de vida
Crescimento populacional sustentável
Uso racional dos recursos naturais
Economia e meio ambiente como parte das decisões.

CRONOLOGIA

Século XX até 1972 – fase inicial, abordagem pontual desvinculada dos processo de desenvolvimento
1972 até 1992 – Segunda fase, busca de uma nova relação entre meio ambiente e desenvolvimento
A partir de 1992 – Desenvolvimento Sustentável.

POLÍTICA AMBIENTAL

Constitui-se na declaração de princípios e intenções da empresa em relação ao seu desempenho ambiental, e que devem nortear o planejamento de ações e o estabelecimento de seus objetivos e metas ambientais (ISO 14001).

PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA

Conhecer o que deve ser feito;
Assegure o comprometimento da empresa e defina sua política de meio ambiente;
Elabore o Plano de ação para atender aos requisitos de sua política ambiental;
Assegure condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implemente as ferramentas de sustentação necessárias;
Realize avaliações quantitativas periódicas do desempenho ambiental da empresa, e
Revise e aperfeiçoe a política de meio ambiente, aos objetivos e metas ambientais e as ações implementadas para assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.

VANTAGENS

Melhoria da imagem
Aumento da produtividade
Conquista de novos mercados
Gestão ambiental sistematizada
Integração da qualidade ambiental e negócios
Melhoria da comunidade
Eliminação de desperdícios
Produção com menor custo
Segurança legal
Controle nas falhas
Redução de impactos ambientais
Padronização da produção
Licenças Ambientais
Lei do Meio Ambiente
Licença Prévia
Licença de Instalação
Licença de Funcionamento

Sanções Aplicáveis na Ausência de LA

Certificado de Registro Ambiental
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

Lei nº 9.605/98 - Do Meio Ambiente

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências.

Lei nº 9.605, de fevereiro de 1998

Art 1º. As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente são punidas com sanções administrativas, civis e penais, na forma estabelecida nesta Lei.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo por meio do qual o Órgão competente licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação dos empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais, ou que são efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que de alguma forma podem degradar o meio ambiente.

A Quem Compete Licenciar

- Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA
- Gabinete do Secretário
- Coordenadoria de Informações Técnicas, Documentação e Pesquisa Ambiental – CINIP
- Fundação florestal
- Grupo técnico de Educação e Cidadania
- Coordenadoria de Planejamento Ambiental
- Coordenadoria de Comunicação
- Coordenadoria de Licenciamento Ambiental e Proteção de Recursos Naturais

LICENÇA PRÉVIA

A licença prévia insere-se no processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) do empreendimento, e é concedida na fase preliminar de planejamento da atividade, servindo para aprovar a sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental do empreendimento e estabelecendo os requisitos e as condicionantes básicas que estarão sendo exigidas nas fases subsequentes do licenciamento.

LICENÇA DE INSTALAÇÃO

Para micro e pequenas empresas é mais apropriado dizer que a primeira licença a ser obtida nos órgãos licenciadores é a Licença de Instalação.

A LI analisa a adequação ambiental do projeto do empreendimento ao local escolhido pelo empreendedor.

Aqui se processa toda análise do projeto inicial do empreendimento.

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

Após a Licença de Instalação, e observadas todas as condutas do projeto na obediência da legislação ambiental e para dar início as atividades do empreendimento faz-se necessário a Licença de Funcionamento.

O CONAMA estabelece que o prazo de validade da Licença de Funcionamento é de no mínimo 4 anos e no máximo de 10 anos.

Há necessidade pelas Leis estaduais a renovação da Licença de funcionamento a cada 5 anos

Também exige-se a renovação em casos de ampliação e modificação do projeto inicial.

Sanções nas Ausências de Licenças Ambientais
Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimento, obras ou serviços potencialmente poluidoras, sem a competente licença dos Órgãos competentes, ficam sujeitas as penalidades administrativas estabelecidas pela legislação.

As Penalidades são: Advertência, Multa, Interdição temporária ou definitiva, Embargo de obras, Demolição, Suspensão de financiamento e benefícios fiscais, Apreensão ou recolhimento temporário ou definitivo dos equipamentos e Pena Criminal.

O governo Federal tem estabelecido novos patamares de valores de multas.

CERTIFICADO DE REGISTRO

Todo aquele que se dedica a atividade potencialmente poluidoras à extração, produção, transporte e comercialização de produtos e subprodutos da flora, fauna e pesca deve obter Certificado de Registro – CR no Cadastro Técnico Federal das Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, mantido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Tem prazo de validade anual (Março de cada ano)

Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental
Taxa que custeia a ação fiscalizadora do IBAMA.

O fator desta taxa é recuperar os impactos do negócios face ao exercício de atividades potencialmente poluidoras ou utilização dos recursos naturais.

IMPACTOS AMBIENTAIS

4.3.1 Degradação Ambiental
4.3.2 Poluição Atmosférica
4.3.3 Efeito Estufa
4.3.4 Chuva Ácida
4.3.5 Buraco na Camada de Ozônio
4.3.6 Contaminação das Águas
4.3.7 Prevenindo Impactos Ambientais
4.3.8 Impactos sobre Uso das águas

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ecológico e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento.

A destilação do petróleo multiplica a emissão de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias primas e substâncias não bio-degradáveis, como alguns plásticos.

Gerando o: Desequilíbrio, Desperdício, Lixo, Resíduos Radioativos e Poluição Ambiental.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Gases Tóxicos – A emissão de gases tóxicos é o maior fator de poluição da atmosfera. Uma das principais fontes é a combustão do petróleo e seus derivados.

Nas grandes cidades, por exemplo, cerca de 40% da poluição do ar resultam da queima de gasolina e óleo diesel pelos veículos automotores, responsáveis pela emissão de monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo.

As refinarias de petróleo, industrias químicas e siderúrgicas, fábricas de cimento e de papel também emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, além de resíduos sólidos que ficam em suspensão na atmosfera. Nos seres humanos a poluição atmosférica pode provocar distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso e em órgãos vitais e até câncer.

Em centros urbanos muito poluídos, como São Paulo ou cidades do México, esses distúrbios tendem a agravar-se no inverno, quando ocorre o fenômeno conhecido como inversão térmica: Uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera que aprisiona o ar mais quente impedindo a dispersão dos poluentes.

EFEITO ESTUFA

O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planejar: a temperatura.

A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço.

O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento na temperatura média do planeta. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo.

O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os polos.

Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano.

A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos.

CHUVAS ÁCIDAS

A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera.

Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob forma de vapor de água.

O resultado são as chuvas ácidas: as águas da chuva, assim como geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico.

Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva.

Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos.

Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos montes Apalaches também está alterado apresentando uma acidez muito maior que a das áreas vizinhas.

Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; O Taj Mahal, na Índia; e as catedrais de Notre Dame, em Paris, e de Colônia, na Alemanha.

Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da mata atlântica e desabamentos de encostas.

A usina termoelétrica de Caniota, em Bajé, no rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai.

CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS

As águas também são o destino final de quase toda a poluição do meio ambiente. Tudo o que é jogado em ralos de pias, em bueiros, privadas ou mesmo nos quintais, acaba interferindo no ciclo natural da água.

A maior parte dos poluentes da atmosfera reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas.

Nas cidades e nas regiões agrícolas, substâncias tóxicas não-biodegradáveis são lançadas sem tratamento em córregos, lagos, rios e mares. Quando jogadas no solo ou enterradas no subsolo, atingem e contaminam os lençóis freáticos e águas subterrâneas.

Rios Poluídos

Seus principais agentes poluidores são os agrotóxicos usados na lavoura, detergentes e sabões em pó, lixo industrial e urbano, e metais pesados, como chumbo, cádmio, arsênio e mercúrio, utilizados na indústria e na mineração.

Nos grandes centros urbanos, esgotos e lixo orgânico lançados sem tratamento nos rios acabam com toda flora e fauna aquáticas. A matéria orgânica dissolvida alimenta inúmeros micro-organismos que, para metabolizá-la, consomem o oxigênio das águas.

Cada litro de esgoto consome de 200 a 300 miligramas de oxigênio, o equivalente a 22 litros de água.

Se a carga de esgoto for superior à capacidade de absorção das águas, o oxigênio desaparece, interrompendo a cadeia alimentar e provocando a morte da fauna.

Isso ocorre com frequência em várias regiões do Brasil, como na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, ou na represa Billings, em São Paulo.

MARES POLUÍDOS

Os oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nas águas doces, além do lixo dos centros industriais e urbanos localizados no litoral.

O excesso de cargas orgânicas no mar leva à proliferação de microrganismos consumidores de oxigênio. Em grande quantidade, esses micro-organismos formam as chamadas “marés vermelhas”: as águas ficam escuras, matam peixes e os frutos do mar tornam-se tóxicos para o consumo humano.

Em junho de 1994, milhares de focas aparecem mortas no litoral da Nâmbia, na África, provavelmente devido à maré vermelha que atingiu o atlântico sul em março e abril.

POLUIÇÃO POR PETRÓLEO

O petróleo é considerado o principal poluente do ambiente marinho.
Vazamentos em poços petrolíferos marítimos, em terminais portuários, em navios petroleiros e a limpeza de seus tanques são responsáveis pelo despejo anual de 1 milhão de toneladas de óleo nos oceanos.

O óleo espalha-se pela superfície e forma uma camada compacta que demora anos para ser absorvida. Isso impede a oxigenação da água, mata a fauna e a flora marinhas e altera o ecossistema.

Prevenindo os Impactos Ambientais

Mais intolerância com a desorganização, a sujeira, o desperdícios, o descuido, os riscos de acidentes;
Verificar a necessidade de obtenção de licença dos órgãos ambientais;

Evitar desmatamento, face a fauna, a flora, erosão;
Observar mortes de animais e vegetação prematuramente;

Aplicação dos 4’s ERRES – Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Refletir;
Economia de energia; e
Intensificar a educação ambiental nas escolas e empresas.

REDUZIR
Reduzir o uso de recursos naturais, diminuindo os enormes desperdícios que existem em toda parte; e
Reduzir é consumir menos materiais e energia, e assim economizarmos nosso dinheiro e os recursos naturais.

REUTILIZAR
Reutilizar os materiais, fazendo com que um mesmo recurso natural tenha tantos usos quanto possível; e
Reutilizar um material é dar outro uso na forma em que se encontra.

RECICLAR
Reciclar, retornando ao sistema produtivo humano os materiais já utilizados e descartados, evitando-se, ao mesmo tempo, que eles se tornem lixo e que novos recursos naturais sejam necessários para suprir as necessidades da sociedade; e
Reciclar é aproveitar o material usado como matéria prima para a produção de um outro bem.

REFLETIR
Refletir o Desenvolvimento Sustentável, como sendo o desenvolvimento das atuais gerações não pode comprometer a capacidade de futuras gerações de verem satisfeitas as suas necessidades; e

Refletir é ter disciplina e inovar harmonicamente com a natureza respeitando-a como ser vivo.

REDUÇÃO DE RESÍDUOS

É de suma importância a proteção ambiental com aplicação de redução de resíduos, impondo medidas de controle após o ponto de geração de resíduos e ou mesmo após os danos ambientais já terem ocorridos.

Para minimização de resíduos deve-se observar três áreas importantes para o homem: Ar, Água e Solo.

Onde verifica-se que os principais pontos da poluição nesses ambientes são os resíduos sólidos, líquidos e gasosos.

Princípios da Prevenção à Poluição

A preservação e o controle da poluição ambiental deve ser exercidos de acordo com a seguinte ordem de gerenciamento:
1) A poluição deve ser prevenida na sua fonte;
2) A poluição que não puder ser prevenida na sua fonte deve ser seus respectivos resíduos/poluentes RECICLADOS de forma ambientalmente segura;
3) A poluição que não puder ser prevenida na sua fonte ou ter seu respectivos resíduos/poluentes reciclados deve ser TRATADO de forma ambientalmente seguro;
4) A disposição em outra forma de liberação para o meio ambiente deve ser empregada somente em ultimo recurso e deve ser condicionada de forma ambientalmente seguro;
5) Reciclagem do processo – Uso direto, reutilização ou recuperação do material residual dentro do processo;
6) Tecnologia limpa (clear Prodution), tecnologia de baixa geração ou geração zero de resíduos; ) bio-degradáveis, biodiesel, energia eólica, energia solar, motor elétrico); e
7) A P2 é mencionada na proposta preliminar da Norma ISO 14000 como um modelo de gestão.

Aspectos da Minimização da Poluição

Na avaliação para criação, ampliação ou alteração do processo produtivo de deve-se observar os seguintes aspectos:
1) A adoção de medidas para avaliação, controle e prevenção da poluição ambiental de suas atividades nos vários componentes do meio ambiente;
2) O gerenciamento do uso e conservação das formas de energia utilizadas;
3) O uso racional e econômica de matéria-prima e de transporte;
4) O uso racional, conservação e reutilização com reciclagem de água do processo;
5) A minimização, reciclagem, tratamento ou disposição segura de resíduos sólidos, líquidos e gasosos;
6) O aperfeiçoamento de métodos de produção, com o objetivos de torná-los menos agressivos ao meio ambiente;
7) O planejamento de produtos, com vistas a eliminar ou minimizar seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
8) A prevenção e limitação de acidentes;
9) A conscientização, treinamento e motivação dos funcionários quanto aos cuidados para com a preservação ambiental; e
10) A informação ao público externo sobre as atividades da instrução e relacionamento com a comunidade localizada em seu entorno e, também do direito de conhecimento de riscos involuntários a que está submetida.

Importância da Minimização de Resíduos

Otimizar o uso de seus recursos disponíveis (água, energia, matéria prima, etc);
 Reduzir os custos envolvidos no tratamento de resíduos, na compra de matérias primas e nos processos produtivos;
Operação de forma ambientalmente segura e responsável;
Estratégia viável de promover o desenvolvimento sustentável de uma organização; e
Melhoria da eficiência do processo.

Benefícios da Minimização de Resíduos
Aumento da conscientização ambiental;
Aumento do desempenho ambiental;
Redução de custos e melhoria da competitividade;

Um passo para certificação ISO 14000;
Melhoria imagem pública da empresa;
Exemplo para outras empresas; e
Estimula os concorrentes.

Barreiras Existentes no Controle de Resíduos
Necessidade de capital;
Especificação técnicas dos insumos e equipamentos;
Regulamentação legal;
Qualidade do produto e aceitação do consumidor;
Preocupação com produção imediata;
Disponibilidade de tempo e de técnica especializadas; e
Resistência a mudança.

REDUÇÃO NA FONTE

Alteração de Matéria prima
Alteração de Tecnologia
Mudanças de Procedimentos/ práticas Operacionais

Reciclagem
Reuso
Recuperação

Necessidades da Reciclagem
Proximidade da instalação de re-processamento;
Custos de transportes dos resíduos;
Volume dos resíduos disponíveis para o re-processamento; e
Custos de estocagem do resíduos no ponto de geração ou fora do local de origem.

ARMAZENAMENTO

O armazenamento de resíduos gera custo operacional de forma que manter o controle eficaz, permite em ser responsável, interna e externamente (co-responsável).

Manuseio, Acondicionamento e Armazenamento
Toda empresa deve possuir um sistema de coleta, manuseio e armazenamento para seus resíduos.

O armazenamento deverá atender a Portaria Ministerial nº 124 de 20/08/80 e as NB 1183 “Armazenamento de Resíduos Sólidos perigosos” e NB 1264 “Armazenamento de resíduos Sólidos Classes II e III – ABNT, NBR98 – “ Armazenamento e Manuseio de líquidos inflamáveis.

Aspectos Importantes

Treinamento de pessoal;
Segregação;
Acondicionamento;
Transporte Interno e Externo;
Armazenamento, e
Emergência.

Cuidados no armazenamento
Segurança;
Isolamento;
Sinalização, e
Controle de Operação.

ARMAZENAR COM PROTEÇÃO AMBIENTAL

Impermeabilização inferior da área;
Colocação de cobertura, e
Instalação de sistema de drenagem de águas pluviais e de líquidos percolados e derramamentos acidentais.

CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS

A classificação de resíduos é muito complexa, pois exige uma análise minuciosa de partes homogênea e heterogênea de materiais.

São considerados resíduos sólidos industriais os resíduos em estado sólido e semi-sólido que resultem da atividade industrial, incluindo-se ao lados provenientes das instalações de tratamento de águas residuais, aqueles gerados em equipamentos de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d´água, ou exijam para isso, soluções economicamente inviáveis, em face da melhor tecnologia disponível.

ABNT Associação Brasileira de Norma Técnica

A sigla (ABNT) significa a norma que editou um conjunto de normas para padronizar a nível nacional, a classificação dos resíduos.
NBR 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação
NBR 10005 – Lixiviação de resíduos – Procedimento
NBR 10006 – Solubilização dos resíduos – Procedimento
NBR 10007 – Amostragem de resíduos- Procedimento

Esse conjunto de normas está bastante completo e permite a qualquer interessado a classificação de resíduos.

ABNT agrupa em três classes de resíduos:
Classe I - Perigosos
Classe II - Não Inertes
Classe III - Inertes

Classificação de resíduos ABNT - 10004
ABNT 10004 – Classifica os resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde pública, indicando quais resíduos devem ter manuseio e destinação mais rigidamente controlados;

A classificação proposta baseia-se fundamentalmente nas características dos resíduos em LISTAGEM de resíduos reconhecidamente perigosos e, em listagem de padrões de concentração de poluentes;

LISTAGEM - ABNT 10004
Listagem 1 – Resíduos perigosos de fontes não específicas
Listagem 2 - Resíduos perigosos de fontes específicas
Listagem 3 - Constituintes perigosos – base para relação dos resíduos e produtos das listagens 1 e 2
Listagem 4 – Substâncias que conferem periculosidades aos resíduos
Listagem 5 – Substâncias agudamente tóxicas
Listagem 6 – Substâncias tóxicas
Listagem 7 – Concentração – Limite máximo no extrato obtido no teste lixiviação
Listagem 8 – Padrões para o teste de solubilização
Listagem 9 – Concentrações Máximas de poluentes na massa bruta de resíduos utilizados pelo Ministério do Meio Ambiente da França para Classificação de Resíduos
Listagem 10 – Concentração mínima de solventes para caracterizar o resíduo como perigoso.

PARA AVALIAR PRODUTO/RESÍDUO

É necessário um conhecimento prévio do processo industrial para identificar as substâncias presentes ao mesmo e verificação da sua periculosidade;
Muitas vezes quando não conhecemos o material a experiência do avaliador e a presença de um especialista (Químico) é fundamental para classificação e enquadramento do resíduo; e
Ao avaliar resíduos sólidos deve-se ater a retirar amostra que possibilite a realização de todo corpo do material.

Avaliando Resíduo
Usa-se o princípio da amostragem muitas vezes realizados no período, caracterizando no final uma análise quantitativa; e
Tratando-se de produto homogêneo amostra do resíduo avaliado dar resultados satisfatório para o avaliador.
Resíduos Classe I - PERIGOSOS

São RESÍDUOS SÓLIDOS ou MISTURA DE RESÍDUOS que em função de suas CARACTERÍSTICAS da inflamabilidade, corrossividade, reatividade, toxicidade e patogenieidade, podem provocar risco a saúde pública provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseado ou depositado de forma inadequada.

Classe I - Perigosos
Estão na listagem 1 e 2 Resíduos Perigosos;

A NBR 10005 determina que no teste de Lixiviação de resíduo, quando houver o resultado na análise teores de poluentes no extrato lixiviado em concentração superior aos padrões da Listagem-7, serão considerados e classificados como PERIGOSOS;

Os valores padronizados nessa Listagem-7 se referem exclusivamente a alguns METAIS PESADOS e PESTICIDAS;

Isso implica dizer lixiviação aplica-se somente a aqueles resíduos que apresentam entre seus constituintes um ou mais dos elementos e substâncias constantes da Listagem -7 da NBR 10004;

São ainda classificados como resíduos perigosos os restos de embalagens contaminados com substâncias da Listagem 5 e os resíduos de derramamento ou produtos fora de especificação de qualquer substâncias das listagens 5 e 6;

Qualquer outro resíduo, que se supõe ser tóxicos e que não conste destas listagens, deverá ter sua classificação baseada em dados bibliográfico disponíveis, uma vez que os testes de toxicidades a organismo superiores (DL 50 oral ratos, CL 50 inalação ratos ou DL 50 dérmica coelhos) não são usuais entre nós.

RESUMO CLASSE I PERIGOSO

Listagem 1, 2, 3, 5, 6 e 7; e
Listagem 3  Base para 1 e 2.

Resíduo Classe II – Não Inertes

São classificados como Classe II ou resíduos não inertes os resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na Classe I – Perigosos ou na Classificação III – Inertes;

Estes resíduos podem ter propriedades tais como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.

Resíduos Classe III - Inertes
São classificados como Classe III os resíduos inertes ou resíduos sólidos ou mistura de resíduo sólido, que submetido ao teste de SOLUBILIZAÇÃO (NBR 10006), não tenham de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões definidos na Listagem -8;
Ex: Rocha, tijolos, vidros, plásticos, borrachas.

Não são facilmente decomposto.

Observação Geral de Resíduos

Como ficou demonstrado os resíduos são classificados em função de suas propriedades FÍSICAS, QUÍMICAS OU INFECTO CONTAGIOSAS e como base na identificação de contaminantes em sua massa, conclui-se que essa identificação é bastante complexa em inúmeros casos, face as limitações de laboratórios nacionais.

ABNT 10007
Relaciona os procedimentos a serem adotados em uma campanha de amostragem, acrescidas numa avaliação ainda melhor. Age da seguinte forma:
1) o n.º de amostra esta entre 4>x<4;
2) O resíduo deve ser amostrado logo após a sua geração. Quando estocado ao ar livre pode ter seus constituintes previamente liberado ao meio ambiente, mascarando os resultados obtidos;
3) Caso seja necessário amostrar resíduos estocados ao ar livre, as amostras devem ser tomadas a profundidades superiores a 15 cm;e
4) Sempre que possível, as amostras devem ser compostas.

RESÍDUOS DA LISTAGEM - 4

Os resíduos quando não iniciado ou identificado nas listagens 1 e 2 ou 5 e 6, DEVEM ser avaliados quanto à presença em sua composição de substâncias constantes da Listagem 4 – Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos.

Listagem 4

São resíduos tóxicos, cancerígenos, mutangênicas ou teratogênica aos seres vivos e ao homem. Aconselha-se também avaliar outros fatores, tais:
Natureza da toxicidade apresentada pelo resíduo;
Concentração do constituinte no resíduo;
Potencial que o constituinte tem de migrar do resíduo para o ambiente sob condução impróprias do manuseio;
4) Resistência do constituinte ou de qualquer produto tóxico de sua degradação;
5) Potencial que o constituinte, ou qualquer produto constituintes não perigosos considerando-se a velocidade em que ocorre sua degradação; e
6) Extensão em que o constituinte ou os produtos de sua degradação são capazes de bio acumular nos ecossistema.

Resíduos Industriais

Aos olhos da Norma preocupa-se em estabelecer medidas preventivas para as empresas observar o destino final dos resíduos industriais, sejam eles, sólidos, líquidos ou gasosos, e como deverão ser eliminados adequadamente dos ambientes de trabalho modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores e a sociedade.

Resíduos Gasosos

Deverão ser eliminados dos locais de trabalho a través de métodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou liberação nos ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente.

As medidas , métodos e equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação dos contaminantes gasosos deverão ser submetidos ao exame e a aprovação dos órgãos competentes do TEM, avalizando amostra do AR.

Resíduos Líquidos e Gasosos

Os resíduos deverão ser convenientemente tratados, dispostos e retirados do limite da indústria e sociedade para evitar risco a saúde e segurança.

Os resíduos de alta toxicidade, periculosidade ou alto risco biológico e radioativo deverão ser dispostos com o conhecimento e acompanhamento e a análise de entidades especializadas, poder público ou vinculadas, e no campo de sua competência.

Amostragem de:

Agentes Químicos
Poeiras Minerais;
Agentes Químicos;
Agentes Biológicos;
Radiação Ionizantes;
Radiação não ionizantes; e
Gráfico de análise de resíduo.

Síntese da Avaliação de Resíduo

Classe I – Listagem 1, 2, 4, 5, 6 e 7, NBR 10005 e NBR10004;
Classe II – Não classe I e III;
Classe III – NBR 10006 e Listagem 4 e 8;

Obs.: Listem 9 e 10 servem para avaliar níveis de concentração máxima e mínima de resíduos.
Identificação das Fontes Poluidoras

Conceitos a serem visualizados:
vários tipos de poluição do ar;
Fontes – de origem natural; de transportes; de industriais;
impacto ambiental;
controle de poluição;
equilíbrio e ruptura de equilíbrio ambiental;
Saúde e qualidade de vida; e
Cidadania.

Objetivo: Identificar algumas fontes de poluentes emitidos para o ar atmosférico.

Introdução: Vários tipos de poluição atmosférica, como por exemplo:
Poluição de origem natural – resultante de processo naturais, como poeira, nevoeiros, marinhos, cinzas, fumaças provenientes de queimadas de campos, gases vulcânicos, odores ligados à fermentação natural, dentre outros;

Poluição relacionada aos transportes – resultantes de ação de veículos automotores e aviões. Devido à combustão da gasolina, óleo diesel, etc. os veículos automotores eliminam gases como o monóxido de carbono, óxido de enxofre, gás sulfúrico, dióxido de enxofre, entre outros;

ALGUNS AGENTES POLUENTES

Fosfato;
Chumbo;
Pesticidas
Radiações;
Monóxido de Carbono;
Mercúrio, etc.

Tecnologia não Agressivas
Tecnologia de tratamento de efluentes;
Tecnologia de gerenciamento de SGA;
Controle de resíduos;
Reaproveitamento de material, e

5-Erres.(Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Refletir e Responsabilizar).

ISO 14000

Norma que determina a regulamentação do Sistema de Gestão Ambiental.

No Sistema de Gestão Ambiental, em seu Programa de Gestão Ambiental deve-se:
 Estabelecer e manter programas para satisfazer os objetivos e metas ambientais;
Designar responsáveis em cada nível e função; e
Prover meios e estabelecer cronogramas.

DESEMPENHO AMBIENTAL ISO 14001

Resultado Mensuráveis de um SGA, relacionado a um controle dos aspectos ambientais da organização, baseado na sua política, objetivos e metas ambientais.

Política Ambiental

PRINCÍPIO: Uma organização deve definir sua política ambiental e assegurar comprometimento com melhoria do Meio Ambiente.
1) Ser apropriada à natureza e escala dos impactos ambientais de seus produtos, atividades ou serviços;
2) Ser comprometida com a prevenção à poluição;
3) Atender à legislação ambiental; Prover estrutura para fixação e revisão dos objetivos e metas ambientais;
4) Ser documentada, implementada, mantida e comunicada a todos da organização; e
5) Estar disponível para o público.
Planejamento

Princípio: Uma organização deve formular um plano para satisfazer sua Política Ambiental.
Aspectos Ambientais;
Legislação;
Objetivos e Metas, e
Programas de Gestão Ambiental.

Aspectos Ambientais

Estabelecer e manter procedimentos para identificar dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços;

Assegurar que a mitigação dos impactos ambientais relacionados aos aspectos ambientais sejam considerados na fixação de objetivos e metas; e
Manter estas informações sempre atualizadas.

Legislação de Gestão Ambiental

Estabelecer e manter procedimentos para identificar e ter acesso à legislação ambiental e outros requisitos;

Estabelecer e manter normas e critérios internos que, junto com os requisitos externos, ajudam a organização a atingir os objetivos e metas.

Objetivos e Metas Ambientais

Estabelecer e manter documentado os objetivos e metas ambientais em todos os níveis e funções da organização;

Objetivos e metas devem ser consistentes com a política ambiental e considerar comprometimento com prevenção à poluição;
No estabelecimento ou na revisão, considerar aspectos ambientais significativos, opções tecnológicos, financeiras, comerciais e opiniões das partes interessadas.

Implementação e Operação

PRINCÍPIO GERAL:

Para uma efetiva implementação uma organização deve desenvolver capacidade e mecanismos de apoios necessários para satisfazer a política, metas e objetivos ambientais.

Estrutura e Responsabilidade

Treinamento, conscientização e competência;
Comunicação;
Documentação do sistema de Gestão Ambiental;
Controle de Documentação;
Controle Operacional, e
Preparação e Resposta para emergências.

Estrutura e Responsabilidade

As responsabilidades e autoridades devem ser definidas e comunicadas a fim de facilitar uma efetiva gestão ambiental;

A Gerência deve prover recursos humanos, técnicos e financeiros, essenciais à implantação e operação do sistema de gestão Ambiental;

A alta gerência deve designar um representante específico que defina as regras que assegurem a implementação e manutenção do sistema de gestão ambiental.

Monitoramento e Medição

Estabelecer e manter documentados os procedimentos para monitorar e medir, regularmente as principais características das atividades que possam ter significativo impacto sobre o meio ambiente;
Manter calibrados os equipamentos e manter o registro deste processo.

Treinamento, Conscientização e Competência
Identificar necessidade de treinamento

Todos na organização, cujo trabalho possa criar um impacto ambiental, devem receber treinamento apropriado;

Manter procedimentos para conscientizar todos sobre:
A importância da política ambiental;
Os benefícios ambientais resultantes da melhoria de performance;
Regras e responsabilidades no cumprimentos da política ambiental; e
Consequências do não cumprimentos dos procedimentos.

Comunicação

A organização deve estabelecer e manter procedimentos para:
Manter comunicação interna entre diversos níveis e funções da organização; e
Receber, documentar e responder a iniciativa de comunicação relevantes de partes interessadas.

Documentação Ambiental

A organização deve estabelecer e manter a documentação relativa ao Sistema de Gestão Ambiental; e
A documentação deve descrever os elementos principais do Sistema de Gestão Ambiental e suas interações .

Controle da Documentação

A organização deve estabelecer e manter procedimentos para controlar todos os documentos requeridos pelo sistema de gestão ambiental para garantir que:
As versões atualizadas estejam disponíveis em todos os locais, onde as operações acontecem;
Estejam legíveis, datados e facilmente identificados; e
Os documentos obsoletos deverão ser retidos, identificados e arquivados para eventual envolvimento posterior.

Controle Operacional

Identificar operações/atividades associadas a impactos ambientais;
Manter procedimentos documentados para cobrir situações que podem levar a desvios da política e objetivos ambientais; e
Estabelecer e manter procedimentos de aquisição de insumos para evitar impactos ambientais negativos.

Planos de Controle de Emergência

A organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar e responder a acidentes e situações de emergência, prevenindo e mitigando os impactos ambientais associados;
Revisar seus procedimentos de preparação e resposta para emergências, após a ocorrência de acidentes e situações de emergências; e
Periodicamente testar os procedimentos para situações de emergência da organização.

Medições e Avaliações

Princípio: Uma organização deve medir, monitorar e avaliar sua performance ambiental.
Monitoramento e Medição;
Não conformidade e ações corretivas/Preventivas; e

Auditoria de sistema de Gestão Ambiental.

Relatórios

Estabelecer e manter procedimentos para identificação, atualização e disposição dos relatórios ambientais;
Relatórios de registros devem ser claros e rastreáveis; e
Relatórios ambientais devem ser arquivados e mantidos de modo que sejam protegidos de alterações, violações ou perdas.

Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental

Estabelecer e manter procedimentos para execução periódica de auditorias a fim de:
Determinar se o Sistema de Gestão Ambiental está conforme o planejado, e se está implantado e mantido conforme exigências da organização e desta Norma; e
Prover informação para o Sistema Gerencial da Organização.
Revisão gerencial

Princípio: Uma organização deve rever e melhorar continuamente seu sistema de Gestão Ambiental.

Estabelecer e manter documentados os procedimentos de revisão e melhoria;
As revisões devem identificar possíveis necessidades de mudanças nas políticas, objetivos e metas ambientais; e
Avaliações críticas da eficácia do sistema devem ser consideradas nas revisões.

Porque adotar um sistema de gerenciamento ambiental?

Desenvolvimento Internacional
Gerenciamento Ambiental
Alavanca para o Gerenciamento Ambiental

Componentes desta Mudança

Uma deterioração física do meio ambiente – poluição

redução da biodiversidade

Aumento na consciência pública de clientes, fornecedores, investidores

Necessidades para o desenvolvimento sustentável
estabilidade econômica
Crescimento sustentável

MEIO AMBIENTE NA ORDEM POLÍTICA E ECONÔMICA

Gerenciamento Ambiental - História
1972 – conferência das Nações unidas em Meio Ambiente e o Homem – Estocolmo – Suécia;
1972 - UNEP (Programa Ambiental das Nações Unidas);
1984 – WCED Comissão Mundial em Meio Ambiente e Desenvolvimento: Nosso Futuro comum (1987);
1984: Programa de atuação responsável: Industria Química
1990: BCSD: Conselho de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável: Mudando o rumo (1992);
1991 - ICC Carta Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável: 16 princípios para um bom Gerenciamento Ambiental.
História
1991 - BCSD aproximou ISO e IEC para discutir elaboração de Normas Ambientais – Primeira Reunião com ISO Agosto 1991 SAGE
1992 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento: Agenda 21 e Declaração do Rio;
1994 Normas/esquemas: BS7750, EMAS, ISO

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer sua próprias necessidades.

Porque Gerenciamento Ambiental ?

A Legislação e as sanções;

Pressão de partes interessadas:
instituições financeiras
Acionistas e empregados
ONG´s, consumidores e público em geral
Conscientização, imagem e reputação
atuação responsável
Imagem corporativa

Impacto nos negócios: responsabilidades, custos, interrupção de negócios, publicidade negativa e perda da imagem
Por que Gerenciamento Ambiental ?

Competitividade

Conscientização para impactos na competitividade de aspectos ambientais de produtos e processos;
Barreiras comerciais causadas por normas diferentes para desempenho ambiental

Finanças

instrumentos econômicos (taxa, arrecadações) para estimular a diminuição da poluição;
Incentivos do governo, banco e companhias de seguros

Riscos versus oportunidades

Riscos
Perda de acesso ao mercado
Perda de competitividade
Perda de reputação
Controle e multas governamentais

Oportunidades

Comercial
Redução de custos
Imagem da companhia

Por que um sistema de gerenciamento ambiental?
Abordagem estruturada e sistemática
Controle dos aspectos ambientais
Conformidade com legislação
Melhoria do desempenho ambiental

Experiência favorável com sistema de gerenciamento da qualidade
Objetivos de um SGA
Identificação e controle dos aspectos, impactos e riscos;
Estabelecimento e execução de uma política ambiental, incluindo conformidade com a legislação;
Identificação das oportunidades ambientais, e
Monitoramento e melhoria contínua do desempenho ambiental

SGA – Termos e Conceitos

Meio ambiente

Efeitos ambientais, aspectos ambientais e impactos ambientais
Desempenho ambiental
Melhoria contínua
Partes interessadas

Meio Ambiente o que é ?

Vizinhanças onde uma organização opera, incluindo ar, água, solo recursos naturais, flora, fauna, humanos e suas inter-relações; e
Vizinhança neste contesto se entende desde uma organização até um Sistema Global.

Partes Interessadas

Fornecedores

Clientes e consumidores

Regulamentos do governo e inspetores

Investidores (bancos, acionistas) e companhias seguradoras

Empregados

ONG´s e grupos ambientais, comunidade local e público.

Normas – ISO 14000

Trabalho e Avaliação

Especificar e elaborar comentários das Normas abaixo:

IS0 14001 : 14004
SIG (ISO, SA, OHSAS)
AUDITORIA (14010;14012)
ROTULAGEM (14020:14024)

Avaliação de desempenho ambiental (14031)

Avaliação de ciclo de Vida (14040).

O PROFISSIONAL DE QSMS

É responsável por educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões da segurança e proteção do ser humano e meio ambiente.