Por: Ilo Jorge de Souza Pereira
Especialista
em Gestão Pública e Política.
A
Engenharia Aplicada ao Trânsito
A
Sinalização Viária
A
sinalização viária de trânsito é a forma pela qual
se regula, adverte, orienta, informa, controla a circulação de
veículos e pedestres nas vias terrestres.
Sempre
que for necessário será colocado ao longo da via sinais de trânsito
previsto no Código de Trânsito Brasileiro ou em legislação
complementar aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN(Ver as Resoluções do CONTRAN de números: 160, 180 e 236).
Os
sinais de trânsito classificam-se em:
Verticais
: placas de sinalização
Horizontais
: marcas viárias (faixa de pedestre)
Dispositivos
de sinalização auxiliar : tachas, tachões, cones, cavaletes
Luminosos
: semáforo
Sonoros
: silvos de apito
Gestos
do agente de trânsito e do condutor : sinais com os braços do
Agente e condutor
Classificação
da sinalização:
-
Gráfica
-
Horizontal
Vertical:
-
Regulamentação
-
Advertência
-
Indicação
Luminosa:
-
Semafórica
-
Mensagens variáveis
As
placas de sinalização classificam-se em: Sinais de Regulamentação
- são de formato circular (exceto a de PARADA OBRIGATÓRIA e DÊ a
PREFERÊNCIA) com fundo branco, letras e símbolos na cor preta e
orla (borda) na cor vermelha, assim como uma tarja que corta a placa,
na cor vermelha, indica proibição.
Essas
placas regulamentam o uso da via, definindo suas proibições,
permissões, restrições, devendo ser obedecidas pelos condutores e
pedestres, sob pena de cometerem infração de trânsito. Ex: placa
de proibido estacionar.
A
Sinalização Vertical mas comum são de:
-
Regulamentação
-
Advertência
Por
exemplo:
Dê
a preferência
Parada
Obrigatória
Velocidade
máxima permitida
Sentido
proibido
Proibido
virar a esquerda
Sentido
de circulação da via
Siga
em frente
Proibido
ultrapassar
Sinais
de Advertência
São
de formato quadrado (grande maioria), com o fundo na cor amarela e
letras e símbolos na cor preta, orla externa amarela e interna
preta.
Como
o nome já diz, essas placas têm a função de alertar, orientar e
advertir o condutor sobre uma situação que ele vai encontrar mais a
frente, normalmente situações em que deva ter mais atenção e
cuidado.
A
não obediência dessas placas não implicam em infração de
trânsito, mas no caso de um acidente, por exemplo, a sua não
obediência pode transformar-se em agravante.
Por
exemplo:
-
curva acentuada a esquerda
-
curva a esquerda
-
curva a direita
-
curva acentuada em "S" a esquerda
-
curva em "S" a direita
Sinais
de Indicação
Essas
placas possuem diversos formatos e cores, mas todas tem a finalidade
de indicar, orientar e dar localização ao condutor.
Indicam
o caminho a ser tomado para um determinado destino, a kilometragem a
ser percorrida, a kilometragem da via naquele local, proximidade de
cidades, praias, restaurantes e postos de gasolina, o nome ou prefixo
da rodovia, etc.
A
sinalização de indicação está dividida nos seguintes grupos:
-
Placas de identificação
-
Placas de orientação de destino
-
Placas educativas
-
Placas de serviços auxiliares
-
Placas de atrativos turísticos
-
Placas de postos de fiscalização
Aspectos
legais
A
sinalização de indicação possui caráter informativo ou
educativo.
As
formas, os elementos, as cores e as dimensões mínimas que
constituem a sinalização de
indicação são objeto de Resolução nº 160/04 do CONTRAN e devem
ser rigorosamente
seguidos, para que se obtenha o melhor entendimento por parte do
usuário.
Retrorrefletividade
e Iluminação
Os
elementos da sinalização vertical de indicação podem ser
aplicados em placas pintadas, retrorrefletivas, luminosas (dotadas de
iluminação interna) ou iluminadas (dotadas de iluminação externa
frontal).
Nas
rodovias e vias de trânsito rápido, as placas devem ser
retrorrefletivas, luminosas ou iluminadas.
Materiais
das placas
Os
materiais mais adequados para o substrato, na confecção das placas,
são o aço, alumínio, poliéster reforçado com fibra de vidro e
madeira imunizada.
Os
materiais mais utilizados para a confecção do fundo são as
películas e as tintas.
As
películas utilizadas são as plásticas (não retrorrefletivas) ou
as retrorrefletivas dos seguintes tipos: de esferas inclusas, de
esferas encapsuladas ou de lentes prismáticas, definidas de acordo
com as necessidades de projeto.
As
tintas utilizadas são o esmalte sintético, fosco ou semi fosco, ou
a pintura eletrostática.
Poderão
ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de
desenvolvimento tecnológico, desde que possuam propriedades físicas
e químicas que garantam as características essenciais da placa
durante toda sua vida útil, inclusive após execução do processo
de manutenção, e em quaisquer condições climáticas.
Suportes
das placas
Os
suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as
cargas próprias das placas e os esforços resultantes da ação do
vento, garantindo sua correta posição.
Os
suportes devem ser fixados de modo a manter permanentemente as placas
em sua correta posição, evitando que sejam giradas ou deslocadas.
Para
fixação da placa ao suporte, devem ser usados elementos fixadores
adequados, de forma a impedir a sua soltura ou deslocamento.
Os
materiais mais utilizados para confecção dos suportes são o aço e
a madeira imunizada.
Poderão
ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de
desenvolvimento tecnológico, desde que possuam propriedades físicas
e químicas que garantam as características essenciais do suporte
durante toda sua vida útil, em quaisquer condições climáticas.
Exemplos
de tipos de suportes:
Vias
urbanas - Altura
A
borda inferior da placa colocada lateralmente à via deve ficar a uma
altura livre mínima de 2,10m em relação à superfície da calçada.
Para
as placas suspensas sobre a pista, a altura livre mínima deve ser de
4,60m, a contar da borda inferior.
Em
vias com frequente tráfego de veículos com cargas especiais, a
altura livre deve ser de 5,50m.
Vias
rurais - Altura
A
borda inferior da placa colocada lateralmente à via deve ficar a uma
altura livre mínima de 1,20m em relação à superfície da pista.
Afastamento
lateral
O
afastamento lateral medido entre a borda lateral da placa e a borda
da pista deve ser, no mínimo, de 0,30m para trechos retos da via e
de 0,40m para trechos em curva.
No
caso de placas suspensas, devem ser considerados os mesmos
afastamentos definidos acima, medidos entre o suporte e a borda da
pista
Posicionamento
As
placas de sinalização de indicação devem ser colocadas na posição
vertical, fazendo um ângulo de 93º a 95º em relação ao fluxo de
tráfego, voltadas para o lado externo da via (ver exemplo abaixo).
Esta
inclinação tem por objetivo assegurar boa visibilidade e
legibilidade das mensagens, evitando o reflexo especular que pode
ocorrer com a incidência de luz dos faróis ou de raios solares
sobre a placa.
Por
Exemplo:
Ordem
de Prevalência da Sinalização:
-
As ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação
e outros sinais
-
As indicações do semáforo sobre demais sinais
-
As indicações dos sinais sobre demais normas de trânsito
Objetivos
da sinalização:
-
Regulamentar, advertir e orientar o usuário do sistema viário
quanto à maneira adequada de comportamento.
É
através da sinalização de trânsito, que a autoridade de trânsito
com jurisdição sobre via regulamenta o seu uso, indicando as
restrições, proibições, permissões, condições de utilização
da via, etc., sendo através dela que os usuários (condutores e
pedestres) são informados dessa regulamentação.
Da
mesma forma, os condutores e pedestre são munidos de diversas
informações importantes que o auxiliarão durante a circulação,
com informações sobre localização, sentido, distância,
permissões, advertências de perigos existentes no local, os
serviços de utilidades pública, etc.
Sempre
que a sinalização for necessária, será obrigatória; a
sinalização deve ser colocada em posição e condição que a torne
visível e legível durante o dia e a noite (Art. 80 do CTB);
qualquer
obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e
pedestres, tanto no leito da via terrestre como nas calçadas deve
ser imediata e devidamente sinalizada (Art. 94 CTB);
Nenhuma
via poderá ser entregue ao trânsito sem estar devidamente
sinalizada (Art.88 do CTB).
Importante:
Nenhum condutor poderá ser punido por infração de trânsito de não
obedecer a sinalização, se esta, estiver insuficiente, incorreta ou
faltando.
Sinalização
Horizontal
As
marcas viárias são marcas pintadas no leito da via sendo as mais
comuns e conhecidas, entre outras, a faixa de pedestre e as linhas
contínuas e tracejadas.
A
característica da faixa de pedestre é dela ser o local apropriado
para a travessia de pedestre, devendo os condutores pararem seus
veículos ao perceberem a intenção do pedestre em atravessar a via.
Essa
parada deve ser feita até uma linha branca que vai de uma
extremidade a outra do bordo da pista (meio-fio), se o condutor parar
após ela, poderá ser autuado por infração de trânsito.
Importância:
-
Não sofre intrusão visual
-
Não exige desvio da atenção do leito da via
-
Nem sempre exige interpretação racional
Limitações
-
Requer pavimento de boa qualidade
-
Visualização dificultada por sujeira, chuva, neve etc.
-
Sofre desgaste direto pelo atrito de pneus
Sinalização
Horizontal mais frequente:
-
Linhas contínuas
-
Linhas tracejadas
-
Símbolos e legendas
materiais
utilizados
Tintas:
-
Massas plásticas de 2 componentes
-
Massas termoplásticas
-
Películas pré-fabricadas
-
Plásticos aplicáveis a frio
Importante:
Em quase todos os casos, efeitos refletivos podem ser obtidos
normalmente com a adição de micro-esferas de vidro.
AVALIAÇÃO
DA SINALIZAÇÃO VIÁRIA
Medição
da retrorrefletividade da sinalização horizontal
Medição
in loco, por amostragem da sinalização
Equipamento
tipo retrorrefletômetro portátil, calibrado conforme instruções
do fabricante, dotado de dispositivo de vedação de luz solar medição
da retrorrefletividade da sinalização horizontal.
Tipos
de Sinalização Horizontal
Marcas:
-
Marcas longitudinais
-
Marcas transversais
-
Marcas de canalização
-
Marcas de delimitação e controle de estacionamento e parada
-
Marcas de inscrições no pavimento
As
faixas contínuas e tracejadas servem para delimitar o espaço por
onde os veículos podem ou não circularem, e possuem algumas
características:
a
primeira é em relação à cor, a cor amarela indica que a via
possui duplo sentido, enquanto a cor branca indica que a via só
possui um sentido (existe ainda a azul, preta e vermelha).
A
segunda, é que a faixa contínua indica que o veículo não pode
ultrapassar ela, consequentemente não pode realizar uma
ultrapassagem ou realizar uma operação de retorno por exemplo,
enquanto a faixa tracejada permite que o veículo pode ultrapassa-la,
podendo assim, realizar uma ultrapassagem ou operação de retorno
(se as condições da via ou demais sinalizações permitirem).
A
combinação de mais de uma linha pode ser usada, e sinaliza
diferentemente para cada sentido.
Marcas
Longitudinais:
-
Divisão de fluxos de sentidos opostos
-
Divisão de fluxos de mesmo sentido
Marcas
Transversais:
-
Linhas de retenção
-
Linhas de estímulo à redução de velocidade
-
Faixa de travessia de pedestres
-
Marcação de cruzamentos rodo-cicloviários
Linhas
de indicação de proibição e estacionamento e/ou parada (amarela)
Marcação
de área reservada para veículos especiais (amarela)
Marcação
de área de estacionamento regulamentado ao longo da via (branca)
Marcação
de área de estacionamento em áreas isoladas (branca)
Marcas
de inscrições no pavimento
Marcas:
-
Legendas (branca)
-
Símbolos (branca)
-
Setas direcionais (branca)
SINALIZAÇÃO
-
SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
O
semáforo pode ter três funções:
-
Controlar o fluxo de pedestre, controlar o fluxo de veículos e
controlar o fluxo de veículos e pedestres ao mesmo tempo.
Ele
pode ter de duas a três cores, sendo mais comum possuir três cores,
a vermelha, a amarela e a verde.
A
sinalização semaforizada é um subsistema da sinalização viária
que se compõem de indicativos luminosos acionados de forma alternada
ou intermitente através de dispositivos elétricos ou comandos
integrados cuja função principal é de controlar os deslocamentos
de veículos.
A
sinalização semafórica constitui dois grupos, a saber:
-
Regulamentação, e
-
Advertência
Características
dos semáforos
Destinação
dos semáforos:
-
Movimento de veículos, e
-
Movimento de pedestres e ciclistas
Forma
do foco:
1.
circular, e
2.
quadrada.
Dimensionamento
das lentes:
1.
Quando circular: raio de 100mm ou 150mm, e
2.
Quando quadrada: lado(l) = 200mm
Um
comentário importante a ser feito é que muitas pessoas pensam que o
semáforo na luz amarela, permite ainda o condutor passar pelo
sinal.
Na
verdade, esse pensamento não está errado, mas o que acontece é que
só é permitido passar pelo sinal na luz amarela, aqueles veículos
que já estejam na iminência de passar e que a sua parada venha a
colocar em risco a segurança, e não aqueles que a uma certa
distância veem a luz amarela acender e mesmo assim não param seus
veículo, às vezes até ao contrário, aceleram o veículo para
passar pelo sinal, mas acontece que, muitas vezes, o sinal transforma
para o vermelho, e, o condutor ao passar pelo semáforo, passou no
sinal vermelho, cometendo a infração de invadir o sinal
(gravíssima), fato comum nos semáforos onde existe equipamento
eletrônico ou agente de trânsito.
Composição
Confeccionado
em metal, tem suporte giratório e articulável, que permite sua
fixação e posicionamento em qualquer sentido e direção.
Grupos
focais em alumínio injetado, com lâmpada incandescente, halogena ou
led, composição de um três focos, sendo que cada foco indica uma
mensagem luminosa e colorida.
Foco:
composto de lâmpada, lente e pestana.
Pestana:
evita incidência direta dos raios solares sobre a lente
Anteparo:
função de melhorar visibilidade
Acabamento:
Pintado preto fosco - pintura a pó eletrotática.
Aplicações
Para
veículos:
-
Controle de movimento (3 focos dispostos verticalmente);
-
Movimento de conversão (com mensagem seta);
-
Movimentos veiculares de direção livre (1 foco com mensagem seta);
-
Faixa reversível (2 focos com mensagem x vermelha e seta para
baixo).
Para
pedestre:
-
2 focos verticais nas cores vermelha (parado) e verde (andando).
Grupo
focal de advertência:
Cor
amarela intermitente: adverte a existência de conflitos ou situação
perigosa, devendo o condutor tomar a devida atitude de precaução.
Especificações
Técnicas
Lâmpadas
recomendadas:
1.Convencionais
Incandescente de filamento reforçado
Bulbo
pequeno
Consumo
em watts: 127/130vca - 10W
Marcas:
Osram / Philips
Vida
útil aproximada: 4 a 7 meses
2.
Lâmpada recomendada Semco:
Lâmpada
Halógena
Consumo
em Watts: 55W
Vida
útil aproximada : 9 a 12 meses
3.
Led lâmpadas
A
geração de luz é emitida por luz de Diodo
Consumo
em Watts: 7 a 12W
Vida
útil aproximada: 6 a 11 anos
PROGRAMAÇÃO
DE SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA ISOLADA DE TEMPO FIXO
Etapas
de programação
A
programação do semáforo deve ser elaborada de acordo com as etapas
apresentadas a seguir.
Vale
lembrar que esta programação parte do princípio que o local já é
semaforizado ou, então, passou pelas análises técnica previstas na
legislação do CONTRAN que apontaram para a necessidade de sinalizar
o cruzamento com semáforo.
Etapas
A
elaboração da programação semafórica de tempos fixos de uma
interseção semaforizada é composta por quatro etapas principais:
Etapa
I
Definição
das condições em que a programação irá operar.
No
caso de reprogramação de sinalização semafórica existente,
muitas vezes essa etapa não é realizada, pois são adotadas as
condições pré-existentes.
Etapa
II - Determinação das características operacionais do tráfego.
Etapa
III - Cálculo da programação semafórica.
Etapa
IV
Implementação
da programação e avaliação dos resultados.
Esta
é uma etapa que deve ser cumprida sempre, mesmo que seja através da
simples avaliação visual caso não existam recursos para efetivar
uma avaliação mais elaborada.
Interseções
Controladas por Semáforos
Critérios
para implantação de semáforos
Volumes
veiculares mínimos
Interrupção
de tráfego contínuo
Volumes
conflitantes em interseções de cinco ou mais aproximações
Volumes
mínimos de pedestres que cruzam a via principal
Índice
de acidentes
Melhoria
do sistema progressivo
Controle
de áreas congestionadas
Combinação
de critérios
Elementos
do plano semafórico
Tamanho
do ciclo
Sequência
dos estágios
Duração
dos estágios e dos intervalos
Sequência
dos estágios
Duração
dos estágios e intervalos
Operação
de Semáforos
Tempo
fixo
Cálculo
de planos semafóricos
Coordenação
de Semáforos
Isolados
Tipos
de rede
Controle
em corredor (rede aberta)
Controle
de Tráfego em Área – CTA (rede fechada)
Conjunto
de ações tomadas por um mecanismo que modifica os planos
semafóricos buscando impor à circulação veicular um comportamento
otimizado
Objetivos
do CTA:
Gerenciamento
de conflitos
Gerenciamento
da capacidade
Gerenciamento
da saturação
Gerenciamento
de situações especiais
Gerenciamento
de prioridades
Gerenciamento
da demanda
Estratégias
de controle
Planos
de tempo fixo (PTF)
Sistema
de base horária
Seleção
dinâmica de planos (SDP)
Geração
dinâmica de planos (GDP)
Resolução
nº 160 do CONTRAN
SINAIS
SONOROS
Segundo
o CTB os sinais sonoros são sons por apito, emitidos exclusivamente
pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou
indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres,
sobrepondo-se ou completando sinalização existente no local ou
norma estabelecida neste Código.
sinais
sonoros
Os
sinais sonoros são emitidos pelos agentes de trânsito, através de
silvos de apito e devem ser obedecidos pelos condutores e pedestres.
SILVO
DE APITO, SIGNIFICADO E EMPREGO
Um
silvo breve: Siga - liberar o trânsito/sentido
indicado pelo agente
Dois
silvos breve: Pare - indicar parada obrigatória
Um
silvo longo: Diminua a marcha - quando for necessário fazer
diminuir a marcha dos veículos
OS
GESTOS
1.
CONDUTORES
Podem
ser definido como os movimentos convencionais de braço, adotados
exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão
efetuar uma determinada manobra:
-
de mudança de direção;
-
de redução brusca de velocidade, e
-
ou até de parada.
Conforme
o CTB são estes os gestos regulamentares dos condutores, mas
informamos que à noite é obrigatório o uso dos indicadores de
mudança de direção (a sinalização veicular o pisca, por
exemplo).
-
Dobrar a esquerda
-
Dobrar a direita
-
Diminuir a marcha ou parar
2.
AGENTES DE TRÂNSITO
Os
gestos dos agentes da Autoridade de Trânsito (PM ou Agentes
Municipais) são formas de sinalização regulamentar, que possuem um
significado, e devem ser obedecidos, é importante que sejam
executados de forma correta, conforme determina a Resolução CONTRAN
nº 160.
Por
definição são os movimentos convencionais de braço, adotados
exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias,
para orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou
pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra
sinalização ou norma constante do Código de Trânsito Brasileiro -
CTB.
São
eles:
-
Ordem de parada obrigatória para todos os veículos. Quando
executadas em interseções, os veículos que já se encontrem nela,
não são obrigados a parar.
-
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que
cortem ortogonalmente a direção indicada pelos braços estendidos
qualquer que seja o sentido de seu deslocamento.
-
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que
cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido,
qualquer que seja o sentido de seu deslocamento.
-
Ordem de parada para todos os veículos que venham de direções que
cortem ortogonalmente a direção indicada pelo braço estendido,
qualquer que seja o sentido de seu deslocamento.
-
Ordem de diminuir a velocidade.
-
Ordem de parada para os veículos aos quais a luz é dirigida
-
Ordem de seguir
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