Por: Ilo Jorge de Souza Pereira
Especialista
em Gestão Pública e Política.
A
CHUVA ÁCIDA
Na
verdade o que é chuva ácida?
A
chuva ácida é um tipo de poluição resultante do acúmulo de
dióxido de enxofre (SO2) na atmosfera.
O
gás SO2 é um subproduto da utilização de
combustíveis fósseis como a gasolina e o óleo diesel, que
apresentam teores de enxofre.
Quando
estes combustíveis são queimados nos veículos, o enxofre presente
é oxidado a SO2.
Atividades
industriais, como a siderurgia, contribuem significativamente com a
formação de SO2, devido à presença de
sulfeto de ferro (FeS) no minério de ferro (Fe2O3).
O
sulfeto de ferro forma SO2 durante o
processo de obtenção do Fe.
Na
atmosfera, o SO2 eliminado pelas fontes
poluentes sofre a série de reações a seguir, originando o ácido
sulfúrico, H2SO4:
Etapa
I: oxidação de SO2 a SO3:
Etapa
II: hidratação do SO2 e formação do
H2SO4:
Curiosamente,
essas são as mesmas etapas usadas para a produção industrial de
ácido sulfúrico, reagente imprescindível para muitos processos.
Porém,
no caso da chuva ácida, o ácido sulfúrico, além de não poder ser
aproveitado, representa um problema ambiental sério.
Isso
ocorre porque o H2SO4 é
um ácido forte, causando problemas como a irritação das vias
respiratórias, e levando a danos visíveis em edifícios nas
cidades, sobretudo aqueles que apresentam fachada de mármore.
O
mármore é um mineral formado basicamente por carbonato de cálcio
(CaCO3), que é atacado pelo H2SO4
presente na chuva ácida:
Nos
campos, a chuva ácida torna os solos menos produtivos, provocando a
sua acidificação.
A
chuva ácida termina sua trajetória nos rios e lagos, onde aumenta a
acidez da água.
QUAIS
AS FORMAS DE COMBATER A CHUVA ÁCIDA?
A
utilização de catalisadores no escapamento de automóveis é uma
delas.
O
catalisador promove a redução de SO2 para
ácido sulfídrico (H2S), que é menos
poluente.
O
H2S é um ácido fraco, cujo odor
característico de ovo podre pode ser facilmente identificado, às
vezes, na fumaça dos carros.
Porém,
medidas como o incentivo ao transporte coletivo, ao uso racional do
automóvel e ao uso de combustíveis livres de enxofre também
contribuem muito para resolver o problema.
Nas
indústrias, sistemas de tratamento dos gases expelidos também têm
sido empregados para diminuir a emissão de SO2.
Nos
campos, o excesso de acidez no solo é combatido com um processo
denominado correção do solo, que consiste na adição de calcário
(CaCO3) ou óxido de cálcio, a cal (CaO).
O
calcário neutraliza o H2SO4
da chuva ácida por meio da mesma reação de corrosão das estátuas,
e a cal, pela reação seguinte:
A
chuva ácida é uma das muitas agressões contra a meio ambiente,
causada pelo modo de vida moderno que desfrutam os habitantes dos
países industrializados ou em processo de industrialização.
A
tecnologia moderna deixou muitos povos mais ricos, mais saudáveis,
com mais conforto do que nunca.
Entretanto,
todos esses benefícios dependem do nosso meio ambiente, o qual nos
oferece tudo de que precisamos - o ar que respiramos, a água que
bebemos, o alimento que comemos, a casa em que vivemos e a escola
onde aprendemos.
Se
continuarmos a causar tantos malefícios ao ambiente, ele não será
capaz de nos amparar tão bem.
O
gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido,
em parte, pelos vegetais, zooplâncton e fitoplâncton e o restante
permanece na atmosfera.
Hoje
em dia, a concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado
cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis
contendo carbono na sua constituição.
A
queima do carbono pode ser representada pela equação:
C
+ O2 ---> CO2
Tanto
o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e
NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes
são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam,
entre outras coisas, as chuvas ácidas.
O
termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus
Smith, químico e climatologista inglês.
Ele
usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu
sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial.
Com
o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às
chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios.
Entretanto,
a nível mundial, a percepção da acidez da chuva só ocorreu a
partir da década de 1950, quando diversos ecossistemas (lagos e
florestas, principalmente) já estavam seriamente comprometidos.
Esta
percepção tardia deve-se ao fato de que os ambientes naturais
possuem um longo tempo de resposta a agressões como a acidificação.
A
água e o solo possuem a capacidade de neutralizar adições de
ácidos e bases, e só depois de esgotada esta capacidade é que o pH
destes ambientes sofre mudanças bruscas e acentuadas.
Um
dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser
transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em
locais onde não há queima de combustíveis.
O
QUE É PH?
O
índice pH mede a acidez ou a basicidade alcalinidade de uma solução
aquosa, normalmente variando entre os limites de 0 a 14.
O
valor “zero" equivale a uma forte acidez e o "14" a
uma forte basicidade.
Se
a solução não for nem ácida nem básica, o seu pH será igual a
7.
A
acidez aumenta a partir do pH 7 (excluindo este para valores mais
baixos e a basicidade aumenta no sentido dos valores acima do pH 7).
Normalmente
pensamos os ácidos em suas formas mais fortes, quando são muito
perigosos.
Entretanto,
eles podem ser neutralizados até se tornarem tão fracos como o suco
de limão, o vinagre ou um refrigerante com gás.
As
bases são o oposto dos ácidos, embora, sob forma concentrada,
possam também causar danos.
Velhos
móveis de madeira são frequentemente submetidos a um banho de soda
cáustica para remover camadas de tinta que recobrem a madeira.
Bases
mais fracas que a soda cáustica são usadas para fins domésticos,
tais como o carbonato de sódio e o bicarbonato de sódio.
Se
você acrescentar um ácido a uma base, a concentração de ambos se
reduz.
Controlando
cuidadosamente as quantidades adicionadas, é possível obter uma
solução neutra, isto é, nem ácida nem alcalina.
MEDINDO
A ACIDEZ
Há
uma escala para o grau de acidez ou alcalinidade de uma solução.
Trata-se
da escala de pH. Ela se estende de 0 (muito ácida) a 14 (muito
alcalina).
O
ponto neutro é o 7. Sempre que aparecem valores de pH nesta aula,
procure lembrar-se, por exemplo, que um pH 4.5 é mais ácido do que
um pH 5.
A
escala de pH é logarítmica. Assim, tomamos como exemplo três
amostras de substâncias:
A
- pH 6,5; B - pH 5,5 e C - pH 4,5
Então,
B será 10 vezes mais ácida do que A e C, 100 vezes mais ácida que
A e 10 vezes mais ácida que B.
Um
aumento de uma unidade na escala de pH significa, de fato, uma
diminuição de 10 vezes na acidez e um correspondente aumento na
alcalinidade da solução.
HÁ
VÁRIAS MANEIRAS DE MEDIR A ACIDEZ.
Uma
forma barata é usar papel tornassol.
São
tiras estreitas de papel colorido.
Quando
mergulhado numa solução ácida, o papel torna-se vermelho, ou azul,
se a solução for alcalina (bases).
Usando-se
papel Indicador Universal, pode-se determinar o valor do pH da
amostra.
O
QUE É CHUVA ÁCIDA?
A
chuva ácida é um produto da sobrecarga atmosférica. A exemplo do
caso do ozônio, causado pela emissão de CFC.
Quando
a água do mar, dos lagos ou do solo se evapora, o vapor não é
ácido nem alcalino.
É
neutro. Entretanto, esse vapor d'água combina-se com gases como
dióxido de carbono, encontrado na atmosfera, transformando-se num
ácido fraco.
A
chuva tem um pH entre 5 e 6 ( o pH 7 é neutro). Ela pode dissolver
rochas e criar cavernas calcárias espetaculares, desfiladeiros e
formações rochosas, num processo que normalmente leva milhares de
anos.
A
chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do
ar. A queima de carvão e de combustíveis fosseis e os poluentes
industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na
atmosfera.
Esses
gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma
de vapor de água.
O
resultado é a chuva ácida. As águas da chuva, assim como a geada,
neve e neblina, ficam carreadas de acido sulfúrico ou acido nítrico.
Ao
caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das
águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e
lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.
Por
volta de 1661, cientistas da Grã-Bretanha descobriram que a poluição
industrial podia afetar a saúde das pessoas e as plantas das
redondezas.
Como
o crescimento industrial nos séculos XVIII e XIX, aumentaram os
danos para a saúde das pessoas e para o meio ambiente.
Entretanto,
ninguém pensava que a poluição pudesse ser transportada para muito
longe.
Então
em 1881, um cientista norueguês descobriu um fenômeno que ele
chamou de precipitação suja, o qual ocorria na costa oeste da
Noruega, onde não havia indústria poluidora.
Ele
suspeitou que viesse da Grã-Bretanha.
Hoje
os cientistas provam, sem sombra de dúvida, que a poluição é
conduzida pelo ar a grandes distâncias.
Se
alguma prova adicional fosse necessária, seria fornecida pelo
acidente na usina nuclear de Chernobyl, que produziu chuva radioativa
em áreas da Europa Oriental e Ocidental.
Os
efeitos dessa chuva radioativa sobre o ambiente podem perdurar por
dezenas de anos.
Os
países escandinavos reconheceram que a chuva ácida era uma das
causas principais da acidificação de seus lagos.
Muita
pesquisa tem sido desenvolvida para mostrar as relações
significativas entre as precipitações de dióxido de enxofre e os
danos ambientais.
Aceitando
essa evidência, a maioria dos países concorda em reduzir suas
emissões.
Alguns,
entretanto, mostram muita má vontade e afirmam que são necessárias
evidências mais contundentes para provar se o dióxido de enxofre
causa de fato um grande malefício ao meio ambiente.
A
QUE DISTÂNCIA A POLUIÇÃO PODE SER TRANSPORTADA?
Se
você olhar para a fumaça que sai de uma chaminé, verá que em
poucos dias do ano ela sobe verticalmente.
Na
maior parte das vezes ela se inclina, porque o ar ao redor da chaminé
está em movimento.
Mesmo
quando parece haver apenas uma brisa próxima ao solo, nas camadas
mais altas o vento pode ser bem mais forte.
A
poluição que sai das chaminés é levada pelo vento.
Uma
parte dela pode permanecer no ar durante uma semana ou mais, antes de
se depositar no solo.
Nesse
período ela pode ter viajado muitos quilômetros. Mesmo um vento
fraco de 16 Km/h poderia transportá-la para além de 1.600 km em
cinco dias.
Quanto
mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição
química se altera, transformando-se num complicado coquetel de
poluentes que prejudica o meio ambiente.
Nas
mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento
predominante (aquele que sopra com maior frequência) vem do oeste.
Isso
significa que as áreas situadas no caminho do vento, que sopra
dessas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição.
Cerca
de 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada
ano dos Estados Unidos pra o Canadá. De todo o dióxido de enxofre
precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões
industriais situadas no nordeste dos EUA.
Na
Europa, a poluição ácida é soprada sobre a Escandinávia, vindo
dos países circunvizinhos, especialmente da Grã-Bretanha e do
Leste-Europeu.
CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA
O
modo de vida ocidental envolve o consumo de grande quantidade de
energia no transporte, na indústria na refrigeração, na iluminação
e na preparação de alimentos.
Todavia,
calcula-se que se empregássemos os combustíveis de modo mais
eficiente e adotássemos medidas para conservar energia, ainda
poderíamos desfrutar de um alto padrão de vida consumindo a metade
da energia.
Quanto
menor for a quantidade de energia consumida, será proporcionalmente
menor a quantidade de poluição produzida.
USOS
DE FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
Carvão,
petróleo e gás natural são usados para suprir de 75% das
exigências mundiais.
Essas
fontes facilmente se esgotarão um dia. É possível utilizar fontes
naturais inesgotáveis de energia.
São
as chamadas fontes renováveis de energia.
Elas
incluem a energia hidrelétrica (uso de energia das quedas d'água
para acionar geradores); biomassa (queima de matéria orgânica de
origem vegetal ou animal); energia geotérmica (uso do calor natural
das profundezas da crosta terrestre); energia das ondas do mar e das
marés e a energia eólica dos moinhos de vento.
A
energia nuclear, que é gerada a partir de fissões atômicas, também
é renovável e não produz poluentes como o dióxido de enxofre e os
óxidos de nitrogênio.
Por
outro lado, existe muita gente que vive atemorizada pelos perigos dos
acidentes nucleares e se preocupa com o acondicionamento do lixo
atômico.
Entre
os recursos renováveis, a energia hidrelétrica é uma das mais
desenvolvidas, fornecendo 25% da eletricidade mundial.
No
entanto, essa quantidade poderia ser extremamente aumentada, com um
mínimo de prejuízo para o meio ambiente.
Atualmente,
destina-se muito pouco dinheiro para a pesquisa e o desenvolvimento
da energia eólica e das ondas do mar.
Contudo,
as fazendas de vento da Califórnia, Estados Unidos, mostram que
energia não poluente pode ser produzida, de modo economicamente
viável e em quantidade suficiente.
REMOÇÃO
DA POLUIÇÃO NA FONTE
O
enxofre pode ser removido do combustível antes de ser queimado e
vendido para a indústria como subproduto.
Isso
realmente melhoraria as perspectivas de emprego nas áreas de
mineração, mas somente se o carvão ainda pudesse ser vendido por
um preço elevado.
Alternativamente,
o enxofre pode ser removido da fumaça antes que esta seja lançada
na atmosfera.
Pode-se
fazer isso utilizando dispositivos chamados dessulfurizadores, que
são instalados nas chaminés. Sua função é borrifar cal sobre a
fumaça.
MUDANÇA
NAS TÉCNICAS AGRÍCOLAS E SILVICULTURAIS
A
agricultura e a silvicultura podem aumentar a acidez do solo.
Se
os engenheiros florestais utilizassem toda a árvore, incluindo
galhos e raízes, isso equivaleria a uma exposição do solo a chuva
ácida por cerca de 60 anos.
Se
apenas o tronco fosse aproveitado e o resto apodrecesse no chão, o
solo se tornaria menos ácido.
MUDANÇA
NO NOSSO COMPORTAMENTO
Há
atitudes que cada um de nós pode tomar agora para reduzir os
problemas de poluição.
Por
exemplo, diminuindo apenas 2º no termostato do aquecimento central
nos países frios, se gastaria bem menos combustível.
Em
vez de aumentar o aquecimento, as pessoas poderiam se agasalhar
melhor. Dirigindo mais devagar, reduz-se a quantidade de óxido de
nitrogênio produzida pelos motores.
Em
alguns países, os limites de velocidade poderiam ser reduzidos.
Um
limite de 80 km/h parece estabelecer uma boa combinação entre
velocidade e poluição.
Uma
grande quantidade de energia e poluição poderia ser poupada, se
mais pessoas utilizassem regularmente o transporte coletivo, em vez
de se deslocarem em seus próprios carros.
Isso,
evidentemente, exigirá uma atuação mais decidida do poder público
para melhorar esse tipo de transporte.
PURIFICAR
OS ESCAPAMENTOS DOS VEÍCULOS
Os
motores dos veículos produzem óxidos de nitrogênio e outros
poluentes.
Os
gases emitidos pelos motores dos carros podem ser purificados usando
gasolina sem chumbo e adaptando um conversor catalítico.
Esses
dispositivos convertem 90% dos gases nocivos presentes nos
escapamentos em dióxido de carbono, nitrogênio e vapor d'água, bem
menos prejudiciais.
Uma
alternativa seria desenvolver motores de combustão branda que são
eficientes e poluem menos.
Os
motores a diesel são mais econômicos porque consomem menos
combustível do que os motores a gasolina.
Entretanto,
produzem mais fumaça, duas vezes mais óxido de nitrogênio e seis
vezes mais dióxido de enxofre.
REDUÇÃO
DOS ÓXIDOS DE NITROGÊNIO
O
dióxido de nitrogênio é somente um dos poluentes a causar os
problemas da chuva ácida, mas é o mais pesquisado de todos.
Os
óxidos de nitrogênio são mais difíceis de serem estudados, mas em
1986, iniciaram-se as negociações para um acordo internacional, com
a finalidade de reduzir a poluição gerada por esses óxidos
emitidas pelos escapamentos.
Há
dificuldades para se chegar a um acordo sobre quão ambiciosas
deveriam ser as metas a serem alcançadas.
A
Alemanha propôs, por volta de 1995, os níveis de dióxido de
nitrogênio deveriam estar reduzidos em 30% com relação aos níveis
de 1985. Isso é apoiado por vários países.
A
Grã-Bretanha e a França, entretanto, parecem estar querendo chegar
apenas a um congelamento, o que significa nenhum aumento das emissões
além das já existentes.
A
Itália, o Canadá, os Estados Unidos e a maioria dos países do
Leste Europeu parecem rejeitar ambas as propostas.
Cerca
da metade dos óxidos de nitrogênio presentes no ar provém das
emissões dos veículos.
Se
a quantidade de poluentes que saem dos escapamentos for reduzida, a
quantidade de óxidos de nitrogênio no ar também diminuirá.
O
Japão e os Estados Unidos são os mais avançados quanto a leis
rigorosas que controlam o nível de emissões dos escapamentos.
Nos
Estados Unidos, os motoristas podem ser parados, seus escapamentos
testados, e, se os gases que saem do escapamento não estiverem
suficientemente limpos, o motorista poderá ser impedido de
continuar.
Talvez
a atitude positiva tomada pelos Estados Unidos e pelo Japão encoraje
outros países a adotar controles mais severos sobre as fumaças.
CHUVAS
ÁCIDAS NO MUNDO
Pode
parecer que não, mas milhares de pessoas preocupam-se com o meio
ambiente.
Os
dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a
Grã-Bretanha e a Alemanha.
A
Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca
poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer
um pouco mais de provas antes de atuar.
Um
outro país, os Estados Unidos, acredita que sejam necessárias mais
pesquisas e debates antes de uma ação prática.
Custa
muito dinheiro acabar com a chuva ácida.
Muitos
países relutaram em adotar medidas até que os cientistas lhes
mostraram o quanto de poluição precisa ser cortado.
Esses
especialistas têm feito cálculos para o dióxido de enxofre e os
óxidos de nitrogênio e indicam que as regiões mais sensíveis da
Noruega e da Suécia são capazes de absorver apenas entre 0,3 e 0,5
grama de dióxido de enxofre e entre 1 e 2 gramas de óxidos de
nitrogênio por m².
Os
cientistas avaliam que o mundo, como um todo, precisa reduzir as
emissões desses dois poluentes em 80% ou 90%.
Isso
significa que as 100 toneladas despejadas atualmente na atmosfera
devem ser reduzidas para 10 toneladas, o mais rápido possível.
Na
Europa, nos últimos 10 anos, as emissões de dióxido de enxofre
diminuíram em cerca de 25%. A quantidade total que se precipita
sobre a Escandinávia baixou quase a esse mesmo índice, e a boa
notícia é que alguns lagos estão se recuperando lentamente.
Esses
resultados somente foram conseguidos porque as pesquisas têm sido
capazes de demonstrar que a poluição prejudica o meio ambiente e é
carregada pelos ventos de um país a outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário