Petrobras aumenta sua capacidade de geração para o Sistema
Interligado Nacional
A Usina Termelétrica Luís Carlos Prestes (UTE LCP),
da Petrobras, localizada em Três Lagoas (MS), iniciou na última quarta-feira
(16/05) a operação comercial em ciclo combinado - utiliza vapor, além do
gás natural para acionar as turbinas da usina termelétrica -, agregando
116 MW ao Parque Termelétrico da Companhia. Dessa forma, foi elevada a
capacidade de geração de energia elétrica da Petrobras para o Sistema
Interligado Nacional (SIN).
Com as obras realizadas, além dos quatro
turbogeradores a gás que já possuía para operação em ciclo simples, que utiliza
apenas turbinas a gás, a UTE LCP ganhou quatro caldeiras recuperadoras de
vapor e dois turbogeradores a vapor para geração de energia elétrica. Com isso,
sua capacidade de geração saltou de 252 MW para 368 MW, energia suficiente
para atender a demanda de uma cidade com 1,2 milhão de habitantes.
A eficiência da usina aumentou de 34% para 49%
devido ao aumento da capacidade de geração de energia elétrica, mantendo-se o
consumo de gás no mesmo patamar (2,1 milhões de m³/dia ao operar com sua
capacidade total).
Isso significa que aproximadamente 705 mil
toneladas de CO2 equivalentes deixam de ser emitidas anualmente para a
atmosfera, uma vez
que, para gerar os mesmos 368 MW, uma usina de ciclo simples consumiria 3
milhões de m³/dia de gás natural.
A conversão de uma usina termelétrica de ciclo
simples para ciclo combinado, chamada “fechamento de ciclo”, da UTE Luís Carlos
Prestes faz parte da carteira de projetos do Sistema Petrobras para atingir as
metas voluntárias da Companhia de redução de intensidade de emissões e aumento
da eficiência energética.
A UTE Luís Carlos Prestes iniciou suas atividades
em janeiro de 2004. A obra para fechamento de ciclo começou em janeiro de
2010, teve investimento de R$ 500 milhões e faz parte do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Em seu pico, essa obra gerou em
torno de 3.600 postos de trabalho, sendo 900 diretos e 2.700 indiretos.
Desde 2004, a Petrobras desenvolve programas de
monitoramento e gerenciamento ambiental de emissões atmosféricas, qualidade do
ar, fauna, vegetação, efluentes, ruídos, educação ambiental e responsabilidade
social, entre outros, na UTE Luís Carlos Prestes e em seu entorno. A Licença de
Operação que engloba o fechamento de ciclo da usina, concedida em dezembro de
2011 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), confirmou a necessidade desses programas, que serão
mantidos.
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