Segundo o órgão federal, o início da fiscalização deve começar em seis meses
Tatiana Santiago
Motoqueiros
paralisam pista da Marginal do Rio Pinheiros: protesto (Reprodução de vídeo)
O
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu adiar em seis meses o início da
fiscalização do curso obrigatório para o transporte de mercadorias dos
motofretistas em todo o país. A decisão ocorreu na noite desta quinta-feira
depois de uma reunião com representantes do órgão. A informação será publicada
no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
Com as
alterações, o órgão responsável pela fiscalização deverá realizar a inspeção
apenas para orientar os motoristas sobre a importância do cumprimento da Lei
12.619/2012, que rege a profissão, especialmente quanto à proibição de condução
por mais de quatro horas ininterruptas.
A
fiscalização, que seria iniciada no próximo sábado pela Polícia Militar,
poderia apreender o veículo e aplicar multa ao motoboy que não tivesse o curso.
A decisão gerou protestos
de motoboys em São Paulo, que chegaram a bloquear totalmente um dos
sentidos da Avenida Paulista e, parcialmente, da Marginal Pinheiros na tarde
desta quinta-feira – provocando congestionamentos quilométricos.
Agora, os
cursos poderão ser promovidos também pelos Centros de Formação de Condutores
(CFCs) e por entidades de ensino, desde que comprovada a capacidade técnica
necessária. A nova resolução do Contran também prevê que os cursos poderão ser
ministrados à distância.
No estado
de São Paulo, apenas 23 unidades do Sest/Senat podiam ministrar os cursos. Na
capital paulista, onde existem 200.000 motoboys, só 2.000 conseguiam fazer o
curso por mês. Segundo o presidente do Sindicato dos motoboys de SP (
Sindmoto), Gilberto Almeida dos Santos, apesar de a lei ter sido criada há dois
anos, o curso é oferecido somente há seis meses, por isso não houve tempo hábil
para a formação dos profissionais.
Protesto
- Na tarde
desta quinta-feira, cerca de 150 motociclistas fecharam a pista expressa da
Marginal Pinheiros, no sentido Interlagos, na altura da ponte Eusébio Matoso,
na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET),
a manifestação começou por volta das 17h15 e gerou 7,4 quilômetros de lentidão
no local, desde a Rodovia Castelo Branco até a ponte Eusébio Matoso. No mesmo
horário, a capital paulista tinha 91 quilômetros de trânsito. O protesto
terminou às 19h30.
Isso que é sobrinho esforçado. Parabéns pelo curriculo Jorge! Vc merece todas estas vitórias! Diná
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