A presidenta Dilma Rousseff
afirmou nesta terça-feira (9), na coluna semanal Conversa com a Presidenta, que
o governo está agindo para melhorar a qualidade de vida dos quase 21 milhões de
brasileiros que têm mais de 60 anos.
Ao responder pergunta do estudante George Huxcley,
de Cuiabá (MT), ela destacou ações nas áreas da saúde, habitação e previdência
relacionadas aos idosos, como a distribuição gratuita de medicamentos pelo
programa Saúde Não Tem Preço e a reserva de 3% das residências do programa
Minha Casa, Minha Vida.
“O salário mínimo, que hoje é pago a 67% dos
beneficiários do INSS, cresceu 66% acima da inflação entre abril de 2002 e o
último reajuste, em janeiro de 2012. O governo federal também mantém o Disque
Direitos Humanos, um serviço especializado para receber denúncias de violação
de direitos humanos, que inclui violência contra idosos. Trabalhamos para
retribuir cada vez mais a essas pessoas um pouco do que elas deram, e continuam
a dar, à nossa sociedade”, disse.
Na coluna, Dilma também afirmou que o objetivo do
programa Minha Casa, Minha Vida é atender às famílias mais vulneráveis. Em
resposta à estudante Deiciane Vieria, moradora de Teresina (PI), ela disse que
60% das moradias são destinadas às famílias mais pobres, com renda mensal de
até R$ 1.600, e o governo federal paga até 95% do valor da prestação.
“As famílias pagam uma prestação mensal mínima de
R$ 25,00, compatível mesmo com a renda dos muito pobres. Os beneficiários do
programa não podem ter casa própria, exceto quando morem em área de risco e
precisem ser realocados. Essas regras, Deiciane, nos permitem priorizar os
brasileiros que mais precisam, mas estamos sempre fiscalizando, para evitar
desvios”, disse.
A presidenta falou ainda sobre o aumento no acesso
à internet no Brasil. Ela explicou ao técnico em informática Saulo Sant´Anna,
de João Pessoa (PB), que o número de acessos fixos e móveis passou de 36
milhões em 2010 para 81 milhões em agosto de 2012, sendo 62 milhões via banda
larga móvel e 19 milhões por banda larga fixa.
“Para ampliar o acesso à rede, com melhores preços
e qualidade, criamos o Programa Nacional de Banda Larga em maio de 2010, já
presente em 1.842 municípios. Isto é fundamental, Saulo, pois o acesso à
internet abre novos mundos para todos os cidadãos e democratiza o acesso ao
conhecimento. Para a economia, possibilita a realização de novos negócios, a
geração de novos empregos, e a redução de custos para toda a sociedade”.
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