terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Psicologia Aplicada ao Trânsito



 

                Curso de Formação de Agente de Trânsito de Paranaíba-MS

 

 

Ana Paula Vilela dos Reis Ribeiro Bonfim

Anniely de Cássia Silva

Dayana Lopes da Silva Willan

Flávio Malheiros da Silveira

            Jânio Flávio de Souza

Matheus Felipe Queiroz de Aguiar

Roberta Teixeira da Maia

Romilson Lima de Souza

 

Resumo

Este artigo apresenta aspectos da psicologia do trânsito, aspectos comportamentais, psicologia do trânsito na gestão de frotas, o que é, para que serve e como se faz a psicologia do trânsito, por meio de pesquisa bibliográfica exposta a conteúdos que incluem ética, moral, cidadania e ética profissional nas relações pessoais e vida profissional. O foco do trabalho é a atuação de um psicólogo de trânsito a fim de compreender as motivações de diversas situações que ocorrem no trânsito.

Palavras-chave: Ética; Trânsito; Psicologia; Moral; Profissional; Psicólogo.

Introdução

Jornais e noticiários de TV costumam mostrar acidentes de trânsito e tragédias. São motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas que, intencionalmente ou não, se comportam de forma perigosa. O que leva as pessoas a cometerem barbaridades no trânsito? Esse é o desafio de muitos especialistas, inclusive psicólogos. Mas o que é psicologia do trânsito, qual é o seu conteúdo e como é feito?

O que esse campo estuda?

Esta área estuda o comportamento dos utentes da estrada e os processos psicológicos relacionados, também no que diz respeito a contextos e locais específicos onde ocorrem. É uma área de pesquisa e aplicação.

Na pesquisa, produz conhecimento científico com indivíduos, grupos e comunidades. Por exemplo, eles observam e registram o comportamento na rua; entrevistas com usuários do trânsito; utilizar questionários ou mesmo examinar documentos oficiais e relatórios técnicos para diagnosticar a situação; conduza experimentos de campo e de laboratório para determinar possíveis relações de causa e efeito e aplique testes psicológicos para avaliar características (como personalidade) de futuros motoristas.

Aplicação

Na pratica, todas as intervenções do psicólogo do trânsito visam colaborar com a qualidade de vida das pessoas, auxiliando na segurança viária ou no transporte sustentável e democrático. A maioria dos psicólogos de trânsito no Brasil trata da avaliação psicológica de motoristas no processo de obtenção da carteira nacional de habilitação, renovação (no caso de motoristas profissionais) ou mudança de categoria. Outras ações geralmente incluem:

Pesquisa aplicada: na tentativa de diagnosticar e propor medidas para resolver problemas (por exemplo, grupos de pesquisa),

Consultoria: que inclui a divulgação de informações relevantes sobre problemas de transporte, buscando a transformação social (como cursos de formação, especialização em transporte, participação em eventos políticos e consultoria a órgãos privados ou públicos) e

Tecnologia social, ou seja, o desenvolvimento de soluções comportamentais (por exemplo, consultoria para empresas de transporte, psicoterapia para pessoas com medo de dirigir ou estresse pós-traumático após um acidente).

Relevância

Essa diversidade de ações mostra que a psicologia do trânsito tem grande importância social e que a sociedade precisará cada vez mais do seu apoio para enfrentar os desafios do trânsito no século XXI.

Fontes da psicologia do trânsito

Seu campo de investigação consiste em três sistemas principais: a estrada, o veículo e o humano, sendo este último o mais complexo porque, em virtude de seu comportamento, é mais provável que reorganize o sistema e desorganize todo o resto do sistema. A psicologia do trânsito funciona de duas maneiras:

Pesquisa: A primeira é baseada no conhecimento científico documentado baseado na análise dos fatores envolvidos no trânsito.

Aplicação: E a segunda baseia-se na aplicação de testes psicológicos a fim de qualificar a capacidade daqueles que também farão parte deste sistema - como o teste psicotécnico no processo avaliativo da retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Um dos maiores focos da psicologia do trânsito são os trabalhos voltados para a questão dos acidentes, cujo ponto central é o comportamento dos motoristas e como eles influenciam na ocorrência de acidentes de trânsito.

Aspectos comportamentais

Dentro do comportamento no trânsito existem alguns que são de grande importância nos estudos aplicados à direção, destacamos:

Tempo de reação: é o tempo que decorre desde o momento em que um perigo é observado até que o motorista tome alguma atitude.

Orientação espacial: é a capacidade de um indivíduo se posicionar no tempo e no espaço. Os seres humanos navegam usando sistemas cognitivos nos quais células nervosas específicas são responsáveis ​​por reconhecer lugares e distâncias.

Processamento da informação e tomada de decisão: é a capacidade de perceber e interpretar características específicas do contexto do trânsito, avaliando ainda a inteligência voltada para a resolução de problemas, a relação entre as ideias, a indução de conceitos e a compreensão das consequências.

Verificar o equilíbrio entre os aspectos da personalidade: principalmente os relacionados ao controle emocional, ansiedade, impulsividade e agressividade, tendo em vista que estes afetam diretamente o comportamento dos motoristas.

Nesses casos, mesmo que o motorista esteja preparado para enfrentar condições adversas que possam atrapalhar a via, ele precisa não apenas enxergar o perigo, mas também tomar uma decisão rápida.

O tempo de reação é afetado por alguns fatores, como por exemplo a velocidade com que o motorista está trafegando e seu estado físico – acordado, cansado, sonolento, entre outros. 

Psicologia do tráfego na gestão de frotas

No Brasil, especialistas em psicologia do trânsito geralmente trabalham na avaliação psicológica de motoristas. No entanto, eles também realizam pesquisas e projetos para ajudar a melhorar o tráfego, além de desenvolver soluções voltadas para o comportamento do motorista, como cursos educacionais.

Então a avaliação psicológica e a aprovação para continuar como motorista já configura o indivíduo como agente ativo no trânsito. O comportamento de um caminhoneiro que trabalha em uma frota afeta, portanto, não apenas a operação em que está lotado, mas também o planejamento da empresa para a qual trabalha.

Ao identificar a sequência de comportamentos inadequados dos motoristas de frota no trânsito, a psicologia do trânsito pode ser uma solução estratégica para a educação e conscientização do motorista a partir do desenho e aplicação de atividades educativas que melhor desenvolvam psicologicamente os motoristas.

Referências Bibliográficas 

CTB – Código de Trânsito Brasileiro. 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm. Acesso em: 23 junho 2021.

SBP – Sociedade Brasileira de Psicologia. 2015. Disponível em:

https://www.sbponline.org.br/ Acesso em: Acesso em: 6 setembro 2022.

Trimble Transportation. 2019. Disponível em:

https://tl.trimble.com/blog/psicologia-do-transito-prevencao-acidentes/ Acesso em: 08 setembro 2022

Em tempo: Trabalho de conclusão de módulo apresentado pelos alunos do Curso de Formação de Agente de Trânsito de Paranaíba-MS ao Portal da Gestão Pública. 

 

LÍNGUA PORTUGUESA E O CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTE DE TRÂNSITO

                  Curso de Formação de Agente de Trânsito de Paranaíba-MS 


ANA PAULA VILELA DOS REIS RIBEIRO BONFIM

ANNIELY DE CÁSSIA SILVA

DAYANA LOPES DA SILVA WILLAN

FLÁVIO MALHEIROS DA SILVEIRA

JÂNIO FLÁVIO DE SOUZA

MATHEUS FELIPE QUEIROZ DE AGUIAR

ROBERTA TEIXEIRA DA MAIA

ROMILSON LIMA DE SOUZA

 

RESUMO

 

A Introdução ao estudo da língua portuguesa é feito através dos conceitos, de definições e aplicações de conceitos da gramática objetivando o correto desenvolvimento e construção textual de relatórios, resenhas, memoriais, correspondências oficiais e atas. Níveis de Linguagem; Semântica; Morfossintaxe: classificação das palavras, emprego e flexão; estrutura e formação de palavras; Sintaxe de regência, concordância e colocação; Crase; Ortografia oficial; Acentuação gráfica e pontuação.

 

 

Palavras-chave: Língua Portuguesa; Gramática; Educação; Ortografia

  

INTRODUÇÃO 

A língua portuguesa é um sistema de diferentes formas e significados e de seus entrelaçamentos. Por esse motivo é sistematizada em três modos de análise de elementos que a compõe:

• Morfologia: é parte da língua que estuda os morfemas, ou seja, tudo que nos diz sobre gênero e número dos substantivos; tempo, modo, número e pessoa de um verbo e classe gramatical.

• Sintaxe: é a parte da língua que estuda o modo como o falante transmite a informação, a maneira com que organiza e relaciona as palavras em uma oração.

• Semântica: é a parte da língua que estuda o significado das palavras, os sentidos que elas podem tomar de acordo com o contexto."

DESENVOLVIMENTO

Vamos começar a desenvolver nosso assunto sobre noções de língua portuguesa, a grafia correta das palavras, o uso correto das palavras começando nosso estudo pesquisando sobre:

Regência Verbal

 A regência verbal indica o uso ou não de preposições e o significado dos verbos. "Regência, tanto a regência verbal como a regência nominal, são o processo em que um termo determinante rege outro determinado a ele, estabelecendo relação de subordinação entre os dois. A marca de subordinação costuma dar-se pela preposição que liga um termo ao outro ou pela ausência dela.

“No 2º e nos 3º quadrinhos da tira, a regência do verbo lembrar está em desacordo com a variedade padrão. Reescreva as frases em que isso ocorre, empregando, de acordo com as regras gramaticais, o verbo lembrar como:

a) transitivo indireto, com o pronome.


-Eles nunca se lembram de uma data importante.


-Lembro-me do dia de nossa primeira briga feia.


b) transitivo direto, sem o pronome.


Eles nunca lembram uma data importante.


Lembro o dia de nossa primeira briga feia.

 

O EMPREGO DA CRASE



A crase é formada a partir da união da preposição "a" com o artigo definido "a" e o acento grave (`) = à.


PONTUAÇÃO

 

A pontuação é utilizada com a finalidade de delimitar o significado do enunciado das palavras. Existem vários tipos de pontuação como: o ponto final, a vírgula, o ponto e vírgula, dois pontos, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências, as aspas, os parênteses e o travessão.

 


FORMA CORRETA DE ESCRITA DAS PALAVRAS

Algumas palavras tem significados diferentes dependendo da forma de sua grafia. 

MAU X MAL


MEIO X MEIA


 

ONDE X AONDE


 A nível (de) / Em nível (de)

A maioria de /A minoria /A maior parte/ A menor

A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a, 2ª ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande parte de”, “mais da metade”.

SE NÃO X SENÃO

ESTADIA OU ESTADA 

ORTOGRAFIA OFICIAL

O uso do X e do CH

·         Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe.

·         Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.

·         Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar.

·         Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame.

O uso do H

·         No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!

·         Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.

·         Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.

·         Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem.

O uso do S e Z 

·         Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.

·         Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, francesa, poetisa.

·         Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.

·         Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.

z, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:

·         Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza.

·         No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.

O uso do G e J

g é utilizado nas seguintes situações:

·         Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio, refúgio.

·         Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.

j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:

·         Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.

·         Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.

O uso do K, W e Y

·         Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).

·       Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.

·       Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.

·         Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedbackhardwarehobby.

VERBO

O verbo é palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, desejo, ocorrência. Ele apresenta as seguintes flexões de número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz.

Considerações finais

            Aprendemos com esse estudo da Língua Portuguesa que a forma de escrever as palavras e o uso correto de aplicar a gramática é de suma importância em qualquer área que vamos exercer algum tipo de atividade profissional.

O Agente de Trânsito no momento de lavrar o auto de infração, e na abordagem ao condutor precisa ter uma maneira culta de se expressar e saber usar a Língua Portuguesa para o preenchimento do Auto de Infração de Trânsito - AIT.

Referências Bibliográficas

- Portal da Gestão Pública – Educação para o trânsito. 2021. Disponível em: https://portaldagestaopublica.eadplataforma.com/lesson/detail/8/36/. Acesso em: 11 setembro 2022.

- https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/regencia-verbal.htm

Em tempo: Trabalho de conclusão de módulo apresentado pelos alunos do Curso de Formação de Agente de Trânsito de Paranaíba-MS ao Portal da Gestão Pública. 

Ética e Cidadania


                                Curso De Formação de Agentes de Trânsito de Paranaíba-MS

 

Ana Paula Vilela dos Reis Ribeiro Bonfim

Anniely de Cássia Silva

Dayana Lopes da Silva Willan

Flávio Malheiros da Silveira

            Jânio Flávio de Souza

Matheus Felipe Queiroz de Aguiar

Roberta Teixeira da Maia

Romilson Lima de Souza

 

Resumo

Ética e Cidadania quando praticados em conjunto é o segredo de uma sociedade com progresso, seja no âmbito social, familiar e empresarial. Todo cidadão tem os seus direitos e deveres, não se deve praticar um e deixar o outro e quando praticado seja em público ou sozinho a ética deve prevalecer.

Introdução

A ética é uma área da filosofia que busca problematizar as questões relativas aos costumes e à moral de uma sociedade, sem recorrer ao senso comum.

A cidadania quer dizer a qualidade de ser cidadão, e consequentemente sujeito de direitos e deveres.

Ética

O cidadão com ética não pratica atos de:

Jogar lixo na rua

Furar Fila

Maltratar animais

Achar um pertence e não devolver sabendo quem é o dono

Passar no sinal vermelho

É preciso ser um profissional ético praticando:

Honestidade

Tolerância e Flexibilidade

Integridade

A ética se mostra em nosso cotidiano, diante de presentes situações e atitudes, que você sabe escolher entre o certo ou errado.

Ética no Trânsito 

 A ética no trânsito, objeto de estudo do pesquisador, propõe uma reflexão sobre a vida harmoniosa na cidade e a preservação da vida do pedestre, do ciclista, do motociclista e do motorista por meio do respeito às leis vigentes e o exercício permanente da prudência.

 

Cidadania

Existem vários conceitos sobre cidadania; teoricamente, o primeiro é o mais difundido conceito é o que remete ao conjunto de direito e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.

Segundo o Art..1º, inciso II da Constituição Federal de 1988, a cidadania é um dos princípios fundamentais da República, um dos pilares do Estado brasileiro e não está ligada apenas ao Estado e sua administração.

É assegurado ao indivíduo o direito à vida, à liberdade, à segurança e a propriedade.

Cidadania é a prática dos direitos e deveres de uma pessoa em um Estado.

Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão.

Conclusão

Em Paranaíba temos cidadãos éticos que exercem sua cidadania cumprindo seus direitos e deveres e também tem os não éticos.

Temos o cidadão Paranaíbense, que respeitam as faixas de pedestres, fazem o uso correto das setas, obedecem às sinalizações e os Agentes de Trânsito.

E por outro lado sempre tem aqueles que embora conheçam seus deveres no trânsito, se acham no direito de realizar tais ações, como: não usar cinto de segurança, dirigir falando no telefone celular, não respeitar as faixas elevadas, passando em alta  velocidade, não respeitar a passagem do pedestre, nas faixas a ele destinadas, a falta de empatia no trânsito do Município de Paranaíba – MS é constante, os condutores agem de maneira precipitada e apressada, assim cometendo várias infrações no decorrer do dia.

Referências Bibliográficas

FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. São Paulo: Martins

Fontes, 2008.

MARSHALL, Thomas H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro:

Zahar, 1967.


Em tempo: Trabalho de Conclusão de Módulo apresentado pelos alunos do Curso de Formação de Agente de Trânsito de Paranaíba-MS ao Portal da Gestão Pública.